quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Pregue o evangelho a todo momento; se necessário use palavras."


Você pode se perguntar como isso é possível, pregar sem usar as palavras?
Sim, é possível. Aliás, é necessário!
Chego á conclusão de que o Evangelho tem sido suficientemente pregado, mas não vivido o necessário. Essa é a grande diferença: pregar ou viver o evangelho. O que deveria ser uma condição permanente dos cristãos (viver) tem sido uma opção. Os líderes tem difundido a idéia de que precisamos pregar cada vez mais e mais o evangelho, e estão certos. Mas falta-lhes a ênfase no discurso de que junto com a pregação devemos viver essa mensagem!

Veja a parábola do Bom Samaritano. Os religiosos (o sacerdote e o levita) são aqueles que via de regra deveriam ter acudido o homem ferido. Mas a religião que eles tinham era falha: baseava-se apenas na pregação e não na vivência, na ação. Foi preciso passar um desafeto, um samaritano, para acolher aquele homem. Sim, um samaritano! Alguém que tem profundas discordâncias com os judeus, justamente a diferença religiosa! De todas as diferenças, as religiosas são as que mais tem causado estrago, e justamente o samaritano deixa de lado tudo isso e vive o seu evangelho na vida daquele homem ferido.
Que tal se a nossa pregação fosse acompanhada radicalmente da nossa atitude? Que tal experimentarmos pregar o evangelho em silêncio, sem palavras, com ações? Será que as pessoas conseguem ver em nós o exemplo de Cristo mesmo sem proferirmos as palavras? Sim, porque o bom samaritano fez isso. Não pregou, não decretou, não falou nada... simplesmente viveu, agiu!
Jesus formou a Igreja com uma incumbência: Pregar o Evangelho que liberta. Analisando as mensagens que temos ouvido, podemos afirmar que está havendo interesse nas almas? Não almas para encherem os templos, mas os céus?