terça-feira, 28 de julho de 2009

Ex-travesti hoje missionário

O missionário cuiabano Joide Miranda, hoje casado com Edna Miranda missionário da Igreja Batista, que reside em Cuiabá, concedeu entrevista ao programa Fantástico (Rede Globo) para falar sobre seu caso na matéria que tratará da polêmica envolvendo a psicóloga Rozângela Justino – acusada de tratar homossexuais.
Joide cresceu num lar problemático com o pai alcoólatra e não entendia por que ele o odiava tanto. Aos 6 anos foi molestado sexualmente por um vizinho (advogado), com muito medo não contou aos pais. Cresceu traumatizado convivendo com o vício do pai que embriagado o espancava muito. Por outro lado, a mãe encontrou “solução” levando o menino para fazer pactos em centros de umbandas e cemitério com pais e mães de santos homossexuais. Em razão disso começou a repugnar sua imagem de homem, tentando de todas as formas transformar-se em mulher. Aos 14 anos foi para o Rio de Janeiro e São Paulo, onde conheceu o mundo da prostituição, drogas, roubo e violência. Morou na Europa, e em vários países. Segundo o missionário, apesar da beleza, glamour e poder conquistados, a infelicidade sentida foi o ponto de partida para refletir sobre sua sexualidade.
Nessa ocasião sua mãe se converteu, descobrindo que em Jesus Cristo havia a solução para seu filho perdido. “Ela creu e orou incessantemente durante muitos anos e durante este tempo ela sempre ligava e dizia: MEU FILHO JESUS TE AMA E VAI TRANSFORMAR A SUA VIDA. Eu a chamava de louca e odiava a idéia de minha mãe ter se tornado uma crente”, conta Joide.
Em visita ao Brasil com intenção de ficar um mês acabou ficando apenas15 dias, pois não agüentava a convivência com a mãe que só falava de JESUS. Voltou para a Itália onde teve uma grande decepção, motivo que o fez retornar ao Brasil. A mãe nunca deixou de convidar Joide para ir à igreja. Para agradar a mãe acabou indo ao culto e Deus falou tremendamente ao seu coração. Durante o louvor foi quebrantado pelo poder e amor de Jesus e naquela noite aceitou Jesus, isso em 1992.
Recebeu muito apoio e amor da Pra. Gisela Guth, que dedicou tempo de sua vida para que fosse liberto. “Ele libertou minha mente e meu coração, aqueles cabelos enormes que me davam prazer, aqueles silicones que eu fazia questão de mostrar começaram a me dar vergonha e nojo, e Deus em seu infinito amor limpou toda a sujeira que o diabo tinha colocado em meu corpo, me fazendo um novo homem” enfatiza Joide.
Em 1998 conheceu Edna com quem inicialmente teve uma grande amizade vindo a namorar e casar. Apesar dos preconceitos, o amor de Deus os manteve juntos e conseguiram vencer todas as barreiras.
Assista trechos do DVD:



Joide Miranda procurou ajuda da psicoterapeuta Rozângela Alves Justino em Cuiabá que durou cerca de 3 anos e foi fundamental na vida dele. “O homossexualismo não é uma doença, por isso não precisa ser tratado como doença". A psicóloga, corre risco de ter o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Psicologia. Ela encara a homossexualidade como um desvio que pode ser tratado. Para isso, oferece terapia para que gays e lésbicas, de maneira voluntária, sejam auxiliados a deixar o comportamento homossexual. Se perder a licença, será a primeira condenação desse tipo no Brasil. Evangélica, Rozângela diz que algumas pessoas têm atração pelo mesmo sexo porque foram abusadas na infância e na adolescência e sentiram prazer nisso".
"Ser homossexual é uma opção de vida e quando uma pessoa decide não ser mais homossexual pode precisar de um auxilio profissional para resolver conflitos e, no meu caso, traumas de infância,” defendeu Joide.

Fonte: 24 Horas News, inforgospel.com.br