sexta-feira, 13 de novembro de 2009

William Marrion Branham

William Marrion Branham foi um influente ministro bíblico dentro das Igrejas Pentecostais Norte-Americanas, creditado como o fundador do Movimento da Chuva Temporã, estabelecendo elementos que ainda estão presentes nas modernas igrejas Pentecostais e Carismáticas (William Branham, todavia, negou conexão com o movimento).

Branham descreve, desde a tenra infância, ter passado por experiências sobrenatuais, incluindo visões proféticas. Ele conta que em uma ocasião, durante sua adolescência, foi chamado por uma astróloga, que lhe contou que ele havia nascido sob um sinal especial, e lhe profetizou um importante ministério.

Branham narra sua experiência de conversão no final da década de 1920, quando posteriormente foi ordenado pastor batista em Jeffersonville. Quando, em determinado momento, os ministros começaram a reprovar-lhe dizendo que as visões que ele recebia e a voz que falava com ele não era Deus mas,o diabo.Então Branham teve muitas experiências com Deus e disse:"Como isso pode ser do diabo, amando o Senhor Jesus como eu O amo" Recebendo a comissão de um anjo do Senhor passou a preparar uma série de avivamentos em tendas, e presidiu encontros em uma loja maçônica, até ter condições de construir o seu templo em 1933. chamado "Tabernáculo Branham". Depois deste período, Branham reclama ter continuado com experiências e visões proféticas, além de outros eventos sobrenaturais. Em 1936, Branham foi convidado a pregar em uma convenção de igrejas da Unicidade Pentecostal, e recebeu convites para nelas integrar-se. Branham conta que, pressionado por sua sogra, inicialmente não aceitou esses convites, o que resultou em grandes tragédias, incluindo a morte de sua primeira esposa e filha.

William Branham, um dos maiores hereges (já falecido) dos Estados Unidos, o qual tem dado espaço à criação de mil e uma igrejas carismáticas, as quais pertencem ao famigerado movimento Latter Rain, igrejas que encaminham multidões ao erro doutrinário e, portanto, à perdição...
Branham foi um “curador pela fé” e mentor de muitos líderes pentecostais da atualidade. Vamos contar a história da denominação que ele criou:

Após a II Guerra Mundial (1945), um reavivamento de cura explodiu na América do Norte e no mundo (Os EUA sempre exportam o seu lixo religioso para a América Latina e até mesmo para a Europa). O iniciador desse “reavivamento de curandeirismo” foi William Branham. Ele se considerava um profeta enviado por Deus “à última era da Igreja” e dizia ter recebido sete visões com referência aos últimos tempos (Todo fundador de seita herética afirma ter recebido visões, a fim de defender o “direito” de ultrapassar a doutrina bíblica).

O ensino do Latter Rain de Branham foi o fundamento da criação do neo-montanismo, um movimento ostensivo, que invadiu a Igreja, no início de 1947, na Sharon Bible School, em North Battleford, Canadá.

Branham ensinava que os dons do Espírito Santo poderiam ser transmitidos pela imposição de mãos através do homem que os possuísse.

Ele acreditava em revelações entregues por anjos, sonhos, visões e profecias.
Ele ensinava ostensivamente que Jesus estaria voltando dentro de pouco tempo e iria julgar severamente a América.

Embora Branham negasse a Trindade, ensinando que se tratava de uma doutrina de demônios (The Toronto Blessing, Stephen Sizer, 1990) entregue pela Igreja Babilônia, a mãe das prostituições, ele era reverenciado como um profeta verdadeiro por quase todos os principais ministros pentecostais e carismáticos (mesmo pelos trinitarianos).

Ele acreditava em numerologia, dizendo que Deus havia criado a Grande Pirâmide e, mesmo assim, continuou sendo respeitado. Muitas de suas profecias com relação ao futuro nunca se realizaram, mas, mesmo assim, ele continuou sendo acreditado como um verdadeiro profeta de Deus.

Branham era um modalista negava a Trindade e acreditava exatamente no que o grosso das igrejas neopentecostais acredita hoje em dia (Consultar o site www.bible.ca/trinity/).

Branham dizia que o pecado de Eva envolvera relações sexuais com a serpente, do que resultou a gama de pecadores, e que a “semente de Deus” é constituída dos seus seguidores, conhecidos como “A Noiva” ou “Nova Geração” (The Toronto Blessing, Stephen Sizer, 1990).

Branham garantia que um anjo falou-lhe dizendo: “Não tema. Fui enviado da presença do Deus todo Poderoso para lhe dizer que sua vida particular e seus caminhos não compreendidos têm acontecido para indicar que Deus lhe enviou um dom divino de cura ao Seu povo do mundo [não seria melhor “no mundo”?]. Se você for sincero e levar as pessoas a acreditarem em você, nada resistirá ao poder de sua oração, nem mesmo o câncer”. (Harrell, “All Things Are Possible”, 28). [Visões de anjos sempre são narradas pelos fundadores de seitas e um deles foi Joseph Smith, que “recebeu” a visita do Anjo Moroni].



Branham profetizou que “Em 1977, todas as denominações seriam consumidas pelo Concílio Mundial de Igrejas, sob o controle a Igreja Católica Romana, que o Arrebatamento aconteceria brevemente e que o mundo seria logo destruído”. (Burgess & McGee, “Pentecostal and Charismatic Movement”, pp. 95-96).

Ele disse também: “Eis o que realmente aconteceu no Jardim do Éden. A Palavra diz que Eva foi ludibriada pela serpente. De fato, ela foi seduzida. A serpente estava tão perto de se tornar humana que a semente dela pôde se misturar com a semente da mulher e ela concebeu”. (William Branham, The Original Sin, pp. 2-3).

Ele disse: “Sou apenas um irmão de vocês, pela graça de Deus... Mas quando o Anjo do Senhor se movimenta... então eu sou a voz de Deus para vocês. Nada falo de mim mesmo, senão o que ele me aponta”. (William Branham, “Footsprints On The Sands of the Time”, p. 214).

Quando Branham batizava 130 convertidos no Rio Ohio, conta-se que “uma luz celestial, como uma estrela de fogo, apareceu sobre ele, exatamente quando ele estava batizando a 17ª pessoa... E uma voz falou de dentro da luz, dizendo: ‘Do mesmo modo como João Batista foi enviado como o precursor da primeira vinda do Senhor, você foi enviado como precursor da segunda vinda’.” (The Enigma of William Branham, Andrew Strom).

Com o tempo, Branham se limitou ao seu pequeno círculo, onde tinha seguidores que sinceramente o adoravam. E agora, em lugar de sua prévia falta de vontade de falar sobre itens divisores ou contenciosos de menor importância, ele, gradualmente, começava a enfatizar suas idéias mais e mais nas pregações. E aos poucos seus ensinos foram tornando-se mais e mais alarmantes e extremistas (The Enigma of William Branham).

Branham pregava que a Palavra de Deus fora entregue de três maneiras: pelo zodíaco, pelas pirâmides do Egito e pela Escritura [Judaica] (Al Dager, “The Vengeance is Ours”, Sword, p. 59).
Anos antes, Branham havia dito ao seu intérprete, o Pr. Ruff: “Se o meu anjo não dá o sinal, eu não posso curar”. Ruff observou várias características de Espiritismo na obra de Branham e, então, deixou de trabalhar com ele.

Os “anjos” dos quais (Henry) Edwards e Branham falavam eram espíritos malignos mascarados de anjos de luz. “Tendo militado muitos anos no ocultismo [diz o Pr. Ruff], agora nos lembramos de que o Diabo aparece como anjo de luz (2 Coríntios 11:14). Outra evidência é o fato de que nem Edwards nem Branham podiam efetuar curas, quando se tratava de cristãos nascidos de novo, os quais se haviam confiado à proteção de Cristo. No caso de Branham, eu mesmo o experimentei. Quando ele falou em Karlsruhe e Lausanne, havia vários crentes na audiência - inclusive eu mesmo - os quais oravam deste modo: ‘Senhor, se os poderes deste homem provêm de Ti, então, abençoa-o e usa-o; caso contrário, então, interrompe-os. O resultado? Nas duas ocasiões em que Branham usou a plataforma, ele disse: ‘Existem poderes perturbadores aqui e eu nada posso fazer’.” (Kurt Koch, Occult ABC, p. 235).

“O Messias mais famoso naquele tempo deveria ser encontrado no campo Manujothi, no deserto ao Sul da Índia. Era uma criação do evangelista americano William Branham, a quem os cristãos devem agradecer por este falso messias. O nome dele era Paluser Lawrie Marthukrishna. Quando Branham estava fazendo uma excursão pela Índia, o “irmão” Lawrie tornou-se um discípulo de Branham e este o descreveu como “Filho de Deus” e “Cristo Regresso”. É uma situação curiosa. Por que haveria o “Filho de Deus” e “Cristo Regresso” de ser o discípulo de um homem como Branham? Não haveria outro modo de ser? Ou talvez houvesse. Talvez seja esta uma importante conexão entre o Hinduísmo e o Pentecostalismo Kundalini. Talvez seja aqui que

Branham, um dos pais do movimento da Terceira Onda, tenha conseguido a habilidade de suas manifestações Kundalini. Talvez seja aqui que ele apanhou um espírito maligno, porque foi “registrado que, no final, alguns dos seus ensinos quase tocavam o ocultismo” (Kurt Koch, Occult ABC, 1978, p. 66; comentários feitos por Sandy Simpson, 1997; The Enigma of William Branham, Andrew Strom).

Resumindo em 10 pontos, a teologia de William Branham é herética e ensina:

01. - A Palavra de Deus consiste de zodíaco, pirâmides egípcias e escritura.
02. - A doutrina da Trindade é considerada demoníaca.
03. - Ele afirmava ser o profeta Elias.
04. - Dizia que o Milênio iria começar em 1977.
05. - Dizia ser o 7º Mensageiro da Era da Igreja de Laodicéia (Footsprints, p. 620).
06. - Dizia que qualquer pessoa que pertencesse a uma denominação havia recebido “a marca da besta”. (Footsprints, pp. 627, 629, 643, 648).
07. - Afirmava que recebia revelações inspiradas (The Revelation of the Seven Seals, Branham; Spoken Word Publications, Tucson, Arizona, n.d. p. 19; Questions and Answers, Book 1, Branham; Spoken Word Publications, Tucson, Arizona, 1964, p. 60).
08. - Dizia que a queda do homem aconteceu quando Eva teve relações sexuais com Satanás e que desta relação nasceu Caim. Ele costumava afirmar que “Todo pecado que já existiu na Terra foi causado pela mulher... A criatura mais abjeta da Terra”. (The Spoken Word, Vol. II, Nos. 12-14, Branham, Spoken Word Publications, Jefferson Ville, Ind. 1976; pp. 81-82. citado no “The Man and His Message” - O Homem e Sua Mensagem - p. 41).
09. - Branham negava a bíblica Divindade Trina. Ele dizia ser um “erro crasso” (The Spoken Word. P. 79) e, considerando-se como um profeta com a mesma autoridade de um “Assim diz o Senhor”, ele revelava que “o Trinitarianismo é do Diabo” (Footsprints, p. 606).
10. - Os não salvos descendem da serpente.

Fonte: Wikipedia/ CPR