Doar orgãos não é ato de amor.Leia o motivo e não doe os seus orgãos!

Paulo Veronesi Pavesi (Paulinho foto acima) assassinado pela máfia de tráfico de órgãos em Poços de Caldas, Minas Gerais

Em outubro de 2009 foi assassinado Evandro João da Silva, coordenador do grupo AfroReggae. Estamos em 18 de maio de 2010 e os assassinos ja foram condenados.

A missionária norte-americana naturalizada brasileira, Dorothy Stang, foi morta com seis tiros, durante uma tocaia armada pelos pistoleiros Rayfran e Clodoaldo. O crime aconteceu no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, na jurisdição da Comarca de Pacajá, motivado pelas ações da missionária, que lutava pela reforma agrária e se dedicava a projetos de desenvolvimento sustentável. Os assassinos ja foram julgados e condenados.

Cinco homens que participaram do assalto a uma estação do metrô na Tijuca, Zona Norte do Rio, em 2003, que culminou num tiroteio em que morreu a estudante Gabriela Prado Maia Ribeiro, foram condenados pela juíza Andréa Fortuna Teixeira, da 35ª Vara Criminal do Rio a penas que variam de 19 a 36 anos de reclusão. O julgamento ocorreu 5 anos apos o assassinato.

Em 7 de fevereiro de 2007, João Hélio Fernandes Vieites foi assassinado após um assalto. João Hélio tinha seis anos de idade quando foi vítima da violência na cidade do Rio de Janeiro. Os assassinos foram julgados em condenados em menos de 1 ano.

Isabella Nardoni foi assassinada em 2008 pelo pai biologico e pela madrasta. O julgamento aconteceu 2 anos depois (2010) e os assassinos foram condenados.

Liana Friedenbach e Felipe Caffé foram assassinados em 2003 na cidade de Embu-Guaçu. O julgamento ocorreu 4 anos depois do assassinato, e os envolvidos foram condenados.

Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, conhecido como Tim Lopes, jornalista, foi assassinado em 2002. Em 2005 os acusados pelo assassinato foram condenados. O julgamento demorou apenas 3 anos para acontecer.

Em 2000, um grupo de 9 médicos (alguns participantes efetivos e outros indiretos) assassinaram PAULO VERONESI PAVESI. Alem deste assassinato, foram descobertos outros 8 casos, todos praticados pelo mesmo grupo.

Passados 10 anos, o caso ainda não foi julgado. Ao contrário. Nestes 10 anos trocou de tribunal, de juizes e até de esfera (federal para estadual). São 10 anos que a justiça corrupta brasileira não consegue levar os acusados a juri. Diante de tantas provas, não há necessidade de uma avaliação tão longa do caso.

Neste período, o governo brasileiro deu emprego, autorizações e cargos para os envolvidos.

Nestes 10 anos, o principal acusado ALVARO IANHEZ tem sido protegido por outros médicos e políticos como o chefe da quadrilha CARLOS MOSCONI.

Ao contrário dos casos citados acima, o caso Paulinho foi exterminado das páginas dos jornais. Foi proibido em todas as tvs e aquele que procura informações sobre o caso junto as autoridades são informados que o caso esta encerrado, e que não querem falar sobre o assunto.

O governo brasileiro tem pleno conhecimento deste caso e está fazendo de tudo para que a impunidade prevaleça. O Ministério Público Federal tem plenos conhecimentos deste caso, onde até procuradores federais de Minas Gerais ajudaram a adulterar documentos. A Policia Federal de Varginha tem plenos conhecimentos da atuação desta máfia e se acovardou diante do poder do chefe desta quadrilha que na época do assassinato ocupava um cargo de deputado federal pelo PSDB. O Ministério da Justiça foi informado de todo o ocorrido e se acovardou diante de uma máfia composta por uma dúzia de pessoas pequenas e medíocres. Instituições como OEA também foram informadas e acompanham a lentidão do processo sem tomar qualquer posição, embora o Brasil seja signatário de tratados com esta entidade.

São 10 anos que juízes, procuradores, delegados, e diversas autoridades são pagas para fecharem os olhos e não levarem os culpados a cadeia. São 10 que este caso rende milhares de reais para um bando de corruptos e tranquilidade para seus corruptores. São milhares de reais, cargos e favores conseguidos pelo chefe da quadrilha e distribuídos para que o caso continue esquecido.

São 10 anos que a imprensa se nega a falar do assunto para não "atrapalhar" a doação de orgãos.

São os mesmos 10 anos que a imprensa recebe milhares de reais para a campanha anual de doaçao de orgaos. São 10 anos que um bando de canalhas continua impune e cometendo outros assassinados em leitos de UTIs ao calar da noite para abastecer clinicas particulares com o conhecimento de juizes, delegados, ministros, policiais e do próprio governo brasileiro.

Abaixo depoimento de vítimas do tráfico de órgãos, que falam sobre a "estranha" omissão do Ministerio Público:



Mas não se espante. Este não é o primeiro caso. Não é a primeira vez que um doador de órgãos é assassinado, tem seus órgãos retirados sem comprovaçao da morte encefálica e todos se calam. Em 1985, em Taubaté, um grupo de 4 médicos ligados a mesma máfia cujo escritório central funciona na Av. Paulista, foram denunciados pelo assassinato de 4 doadores. Depois de 20 anos de processo na justiça, o caso prescreveu sem nenhuma condenação ou absolvição. Laudos e depoimentos comprovaram o assassinato, mas a mesma estrura (polícia, ministério público, governo, ministros, imprensa) se calaram para que este final fosse possível.

Se você é medico e pretende matar um doador, pode fazê-lo sem qualquer problema. Você tem o direito de matar doadores e não haverá ninguém a impedi-lo. Ao contrário. Estarão dispostos a defendê-lo por qualquer trocado.

Fonte: Blog do Paulo Pavesi
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