sexta-feira, 27 de julho de 2012

A luta contra as tentações

A luta contra as tentações talvez seja o maior desafio da juventude de todos os tempos. A sociedade conturbada e fora dos padrões de Deus em que estamos todos inseridos faz piorar ainda mais este estado das coisas. No entanto, há na Palavra de Deus uma promessa fabulosa para todos os que são tentados: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.” (1Co 10.13)

Para que se resista na luta contra as tentações é preciso que se conheça bem os seus agentes. Ou seja, quem são eles e como eles atuam. Tiago diz que “cada um é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido” (Tg 1.14). Logo, a tentação é fruto das coisas que as pessoas cobiçam. Ninguém é tentado por algo que não lhe provoque desejo. Portanto, a tentação é a confrontação de algo proibido ou ilícito, que a pessoa deseja na sua carne, a qual, “guerreando contra a lei da sua mente, torna-a prisioneira da lei do pecado que atua em seus membros” (Rm 7.23). Quando a pessoa se deixa seduzir por seu própria desejo, depois de radicada no coração, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte! (Tg 1.15). Realmente, somos miseráveis, carentes da graça de Deus (Rm 7.24-25).

Paulo diz que “a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (Ef 6.12). Bom é que se saiba então que em toda tentação a pessoa está lutando contra duas grandes forças. A primeira, segundo Tiago, é a força de seu próprio desejo carnal. A segunda, de acordo com Paulo, a força do mal espiritual, do diabo e seus agentes de seduções e sugestões. Deus, porém, não deixará os seus filhos sozinhos nesta luta. Ele proverá as armas pelas quais se vencerá esta luta contra a tentação.

Quais são as armas? Jesus disse: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Vigiar é estar de sentinela, pronto a por para correr, ainda à distância, o inimigo que se aproxima (Gn 15.10-11). Neste caso, por para correr pela oração – “vigiem e orem”. Vale lembrar que ser tentado não é pecado, pois Jesus também o foi, “em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15). O pecado está em aceitar no coração a sugestão pecaminosa da tentação. Mas, ao se resistir, vigiando e orando (Ef 6.18), a tentação fugirá de diante dos que são tentados (Tg 4.7).

Além de orar e vigiar, outra arma contra a tentação está em não confiar na carne, mas no poder do Espírito (Rm 8.4-8; 13.14; 2Co 10.3-5; Ef 4.24). Isso, contudo, não significa que a pessoa fica passiva nesta luta. Ao contrário, ela deve ser ativa no combate, impregnando a mente e o coração com tudo o que é nobre, correto, puro, de boa fama e digno de louvor (Fl 4.8). Tome as armas da vigilância, oração, dependência do Espírito e da ocupação virtuosa da mente, que Deus lhe honrará com vitória nesta luta contra a tentação (Fl 4.7).


Fonte: Igreja Batista Central de Campinas
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