terça-feira, 19 de março de 2013

Foto publicada por pastor Marco Feliciano no Instagram vira motivo de piada nas redes sociais


Uma foto publicada no Instagram do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, virou motivo de chacota nas redes sociais nesta segunda-feira. Datada de 23 semanas atrás, a imagem mostra o pastor provavelmente alisando os cabelos. 

No título da imagem, a frase: “Momento descontração...Raridade!!!”, seguida de mais de 650 comentários - até o início desta noite-, a maioria zombando do parlamentar e chamando Feliciano de "bicha", "diva", "bee" e "mona", entre outros. Conhecido por declarações polêmicas sobre negros e homossexuais, o pastor responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por homofobia e estelionato.

Os comentários no Instagram satirizavam, principalmente, o trato nas madeixas, molhadas. Dentre as frases dos internautas, "Pronta pra bater cabelo na boate”, “tá linda bee” e “arrasou na progressiva...vai pega (sic) os bofe (sic) tudo na balada”. A foto também é uma das mais compartilhadas no Facebook.

Feliciano aparece em uma outra foto no Instagram, com vários comentários que ironizam a sexualidade do pastor. Na imagem, o parlamentar está sentado sobre uma poltrona vermelha, com um paletó da mesma cor. “Que pintosa”, escreveu um usuário da rede. Um outro comentou: "Poderosa, atrevida".

Desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos, no começo do mês, Marco Feliciano tem sido alvo de protestos em várias cidades do Brasil. No sábado, cerca de 300 pessoas se reuniram em Copacabana. Em São Paulo, no mesmo dia, a manifestação reuniu 500 pessoas que fecharam três pistas da Avenida Consolação, no Centro, e seguiram até a Praça Roosevelt.

Feliciano já declarou que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva ao ódio, ao crime e à rejeição. Em 2011, ele também criou polêmica ao escrever no Twitter que "os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé" e que essa "maldição" é que explica o "paganismo, o ocultismo, misérias e doenças como ebola" na África.



Fonte: Extra
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